Na última semana, o centro histórico de São Paulo foi palco de um evento marcante para todos os que se colocam na trincheira contra o fascismo e o imperialismo. A Internacional Antifascista, organização da qual o Partido da Causa Operária (PCO) é integrante, realizou um importante ato político e cultural em comemoração aos 80 anos da vitória do povo soviético sobre o nazismo alemão — uma das maiores conquistas da classe operária internacional em toda a sua história.
O ato, que reuniu centenas de pessoas na Academia Paulista de Letras, no tradicional Largo do Arouche, teve a presença de importantes figuras da luta política e da militância da esquerda. Entre os oradores estavam Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO; Antonio Carlos Silva, da direção do partido e da executiva da Internacional Antifascista; Zé Reinaldo, da Cebrapaz e também membro da executiva da Internacional Antifascista; Guido, da APEOESP; Breno Altman, do site Opera Mundi e dirigente do PT; além de Caique, da FNL, e Amanda Harumy, do PCdoB.
Além das falas e das colocações políticas, o ato contou com atividades culturais. A banda Revolução Permanente empolgou o público com interpretações de clássicos da Música Popular Brasileira e canções de luta, num repertório que resgatou o espírito combativo da arte revolucionária. Em um dos momentos mais emocionantes da noite, os participantes entoaram, com punhos erguidos, o Hino da União Soviética e a Internacional Socialista, fazendo ecoar no salão o legado heroico dos que tombaram na luta contra o nazismo.
Após o ato, os companheiros se reuniram no CCBP para almoçar um delicioso estrogonofe e se confraternizar. O cardápio foi um saboroso estrogonofe com arroz, batata palha e salada — preparado com carinho para reunir os companheiros e companheiras em um ambiente acolhedor, solidário e combativo.
Após o almoço, tivemos também no CCBP a Palestra-Debate: 50 anos da vitória do Vietnã sobre o imperialismo norte-americano, que você pode assistir no link abaixo:
O evento demonstrou que o legado da luta do povo soviético e da classe operária mundial vive nas ruas, na militância e na luta viva dos trabalhadores. Em tempos de genocídios e guerras em meio à crise terminal do imperialismo, a memória da vitória de 1945 se impõe como uma arma poderosa nas mãos dos que lutam pelo socialismo.
